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Vamos todos fazer mais e melhor. A vida (e a aventura) está aí.
Foi um dia atribulado hoje, mas cheio de pequenas coisas - daquelas mesmo bonitas - que conseguem colorir o cenário mais negro.
Entre projetos - profissionais e pessoais - que arrancam com pompa e circunstância, tive alguns minutos para voltar à Rua Augusta, onde há alguns dias tinha encontrado pela primeira vez o Humberto.
Dei com ele praticamente no mesmo sítio da primeira vez, mas notei algo de diferente. Se no primeiro dia o achei esperançoso, hoje estava cabisbaixo, com aparência vencida.
"Olá companheiro... lembras-te de mim?". Ele mal levantou a cabeça para me acenar que sim. "Olha trago-te boas notícias! Escrevi sobre ti e imensa gente se mobilizou para ajudar... inclusivamente já me contactaram para a televisão e tudo. As pessoas querem mesmo ajudar-te, pá!".
Nem assim o venci. Encolheu os ombros e disse-me que já tinha tentado tudo, que ninguém deixava abrir o coração para ele. Dei-lhe um toque afetuoso nos ombros e disse-lhe que confiasse, que desta vez ia mesmo ser diferente. Mesmo assim, não o convenci. Pedi-lhe finalmente o número de telefone, vim embora depois de lhe voltar a deixar tudo o que tinha comigo na altura - faltavam-lhe 250€, passaram a faltar 230€.
A poucos metros, partilhei o contacto do Humberto com a pessoa que me tinha abordado sobre esta história para exposição televisiva e passados poucos minutos já tinham uma reportagem marcada para amanhã.
Não tive oportunidade de ver a expressão na cara dele, quando soube que era mesmo verdade, mas quero acreditar que o dia acabou melhor do que começou e que por ali se ganhou algum sorriso. A partir daqui é sempre a subir.
(Mais novidades em breve!)